Tingimento de tecidos a partir de corantes naturais

Ilustração da oficina de tingimento: roupas penduradas em um cabide  mudando de cor. Abaixo, em um armário aparecem alguns frascos de tintura e uma cesta de cenouras.

Descrição

Desde aquela camiseta “estilosa” até as seculares calças jeans, o tingimento de tecidos faz parte do nosso dia a dia e muitas roupas que usamos passam por esse tipo de processo, seja de maneira industrial ou caseira. Todavia, o conhecimento das técnicas de tingimento não é uma tecnologia recente. Nossos pais e avós já realizavam esse procedimento com pigmentos sintéticos, a fim de melhorar o aspecto das roupas mais desbotadas.

Porém, em nossa oficina vamos mais longe. Vamos conhecer um pouco da técnica utilizada pelo povo Huni Kuin para tingir os tecidos. Localizados na região do Acre, a etnia Kaxinawá (denominação dada pelos brancos ao povo Huni Kuin) é famosa por sua tecelagem e pelo tingimento realizado nas fibras naturais usadas no processo de tear. Mesclando os conhecimentos indígenas e ocidentais sobre ciência, propomos nessa oficina temática a utilização de pigmentos naturais extraídos de alimentos para o tingimento de tecidos.

Informações

Conteúdos abordados: matéria, moléculas e átomos; concentração e diluição de soluções; ácido/base; métodos de separação/extração

Público-alvo: todos os públicos

Duração: 2 horas

Capacidade: até 20 pessoas

Galeria

Material de apoio

Em breve

Consulte o roteiro experimental abaixo:

Reação. Em um balão de fundo redondo, adicionar 0,125 mol de álcool isoamílico, 0,250 mol de ácido acético e 0,05mL de catalisador H2SO4. O condensador de refluxo foi adaptado e a mistura de reação aquecida durante 2 horas em banho de óleo na temperatura de ebulição do álcool correspondente. Após 2 horas de aquecimento, deixe a mistura reacional esfriar à temperatura ambiente.

Isolamento: Após 2 horas de aquecimento, colocou-se a mistura de reação em um funil de separação, adicionando-se cuidadosamente 100 mL de água. A fase aquosa (inferior) foi desprezada e a fase orgânica foi lavada 2 vezes com 50 mL de solução saturada de bicarbonato de sódio. Desprezou-se novamente a fase aquosa e lavou-se a fase orgânica com 25 mL de água. O éster bruto foi transferido para um béquer, ao qual se adicionou sulfato de sódio ou sulfato de magnésio anidro.

Informações adicionais. A lavagem com a solução aquosa de hidrogenocarbonato de sódio tem como objetivo remover a máxima quantidade de ácido acético, visível através da libertação de dióxido de carbono